O caso de Roman Zozulya continua na ordem do dia em Espanha e o presidente da liga, Javier Tebas, reuniu com o embaixador da Ucrânia para debater o caso do jogador, acusado pelos adeptos do Rayo Vallecano de neonazismo.

Javier Tebas e Anatoliy Scherba concordaram que o governo espanhol deve apoiar o futebolista e que este tem o direito de trabalhar, informou a Liga Profissional de Futebol espanhola, em comunicado.

Zozulya foi emprestado ao Rayo Vallecano pelo Bétis, mas o acordo entre os dois clubes foi anulado na sequência de manifestações dos adeptos de Vallecas contra o alegado passado nazi do jogador de 27 anos, que tem contrato com a equipa de Sevilha até 2019.

O internacional ucraniano reconheceu ter colaborado com o exército da Ucrânia para defender o seu país, garantindo, no entanto, não ser apoiante nem estar ligado a qualquer movimento paramilitar ou neonazi.

O futuro do jogador continua incerto, uma vez que o empréstimo ao Rayo Vallecano aconteceu antes do fecho do mercado de transferências, o que não lhe permite jogar pelo Bétis ou por qualquer outro clube europeu antes da abertura do mercado de verão.