Lembra-se de Roman Zozulya, jogador ucraniano dispensado do Rayo Vallecano após ter sido associado ao regime nazi pelos adeptos do clube de Madrid?
Ora, o jogador foi devolvido ao Bétis no início de março, mas está proibido de competir até ao final da época na Liga espanhola. A solução passa agora por encontrar um clube de um país onde o mercado esteja aberto, mas nem isso parece fácil, tudo por causa do peso do rótulo que agora carrega.
«Zozulya teve várias opções de trabalho durante este tempo, mas infelizmente a política pôs-se à frente do futebol. Por causa de faltas acusações, muitos clubes negaram-se a contratar o jogador», afirmou Vladimir Kuzmenko, um dos representantes do internacional ucraniano, ao tablóide ucraniano Segodnya.
«Por exemplo: tivemos duas ofertas muito claras de clubes da Suécia. Uma delas estava quase concretizada, mas voltaram atrás quando os seus adeptos, que são de esquerda, ameaçaram tomar medidas. Algo parecido ao que aconteceu em Vallecas. Muitos já não o veem como um profissional de futebol devido às acusações», lamentou ainda o agente.
