DeAndre Yedlin está a pensar abdicar de ir à seleção dos Estados Unidos pelo facto de ser difícil representar um país «onde as pessoas não são iguais». 

«Vim de uma família de ativistas, sempre me disseram para acreditar no que acredito. Não há dinheiro nenhum no mundo que me faça ficar calado sobre algo que penso que está errado. Se as coisas continuarem como estão, é difícil para mim que sou um afro-americano representar um país onde as todas pessoas não são iguais», referiu, citado pela Sky Sports.

Com 62 internacionalizações pela seleção norte-americana, o jogador concorda com a opinião do seu avô, que recentemente lhe disse que o país não é um lugar seguro para um jovem de cor. 

«O meu avô nasceu em 1946, ele viveu o movimento dos direitos civis. Agora 60 ou 70 anos mais tarde ele teme pela segurança e pela vida do seu neto. É incrível pensar nisto», disse. 

A morte de George Floyd às mãos de um polícia desencadeou uma das maiores ondas de manifestações dos últimos 50 anos nos Estados Unidos. O movimento acabou por arrastar-se por toda a Europa.