Freddy Adu, antiga promessa do futebol mundial, que passou pelo Benfica entre 2007 e 2011, está sem clube aos 33 anos e, em entrevista ao portal Goal, diz que está desesperado para ter uma oportunidade para voltar aos relvados e jogar.

O internacional norte-americano está sem clube desde que rescindiu com os suecos do Osterlen, em 2021, mas não quer encerrar a carreira sem ter uma nova oportunidade. «Não sei que oportunidades vão surgir, mas tenho de estar preparado para qualquer oportunidade que apareça. Não vou dizer que sou demasiado bom a ninguém. Só quero voltar a jogar o jogo que adoro e de que sinto falta. Sinto falta do ambiente, do balneário, de treinar todos os dias de manhã, de estar com os rapazes... sinto falta de tudo», destaca o avançado.

Adu, que não joga com regularidade desde 2018, reconhece, no entanto, que terá de recuperar a forma para poder jogar ao mais alto nível. «Sei que tenho de ficar em forma e que já não jogo há muito tempo, por isso, tenho de fazer provas, o que exigirá que esteja super em forma. Estou numa altura em que estou preparado para fazê-lo e acredito será neste verão. Espero que corra de acordo com o planeado, que algumas portas se abram e que possa ter a oportunidade de voltar a jogar», prosseguiu.

O avançado, que chegou a ser apontado como «o novo Pelé» no início da carreira, nunca chegou a vingar no futebol internacional, mas pede mais uma oportunidade, nem que seja para ajudar os mais jovens com a sua experiência.

«Já fui do topo da montanha ao fundo do mar. Penso que também trarei muita orientação aos jogadores mais novos. Se as pessoas quiserem entrar em contacto comigo - quer sejam clubes ou jovens - ficarei feliz em falar com eles, porque já passei por isto. Podes ter todo o talento do mundo, mas se não trabalhares no duro e evoluíres esse talento...», destacou ainda.

Freddy Adu fez a formação no DC United antes de assinar pelo Benfica, em 2007, já com o estatuto de jovem com grande potencial. Na primeira época na Luz ainda fez 21 jogos e marcou cinco golos, mas depois foi sucessivamente emprestado pelo clube da Luz ao Monaco, Belenenses, Aris e Caykur Rizespor.

Em 2011 regressou aos Estados Unidos, para representar o Philadelphia Union, passou pelos brasileiros do Bahia, pelos croatas do FK Jagodina e pelos finlandeses do KuPS. Em 2015 voltou ao país natal para jogar no Tampa Bay Rowdies e nos Las Vegas Lights antes da última experiência na Europa, nos suecos do Osterlen, com quem acabou por rescindir há dois anos.

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