Um jogador da NFL, liga profissional de futebol americano, processou a companhia aérea United Airlines, alegando que o pessoal de bordo ignorou quando ele e outro homem foram vítimas de assédio e agressão sexual por uma passageira em fevereiro.

No processo, citado pela CNN, o jogador, que não foi identificado diz que a situação aconteceu num voo noturno entre Los Angeles e Newark. Os dois homens estavam numa fila com a mulher que estava sob o efeito de álcool.

A mulher terá começado a importunar o jogador por este usar uma mascara de proteção, já que a na altura já começavam os receios por causa da covid-19. A situação terá evoluído para avanços sexuais.

«Receoso devido ao estigma de ser um jovem afro-americano, o atleta pediu calmamente para que a agressora parasse», pode ainda ler-se, mas a mulher terá depois, segundo o queixoso, apalpado o jogador, além de lhe ter tirado a máscara.

Os homens dizem que se queixaram por três vezes ao pessoal de bordo, tendo as duas primeiras vezes sido ignorados e só na terceira vez a passageira foi advertida. Depois de ter sido apalpado na zona genital, o jogador levantou-se para falar novamente com o pessoal de bordo e a mulher terá então apalpado o outro homem.

Nesta altura, a mulher foi então mudada para outro lugar no avião e os homens receberam um voucher de 150 dólares (cerca de 136 euros).

Os advogados dos dois homens dizem que o «objetivo é mostrar como o assédio pode, e é, feito aos homens e não apenas às mulheres. Isto é significativo porque assédio é assédio, independentemente de género, raça e atributos físicos da vítima.»