Sem clube desde que deixou o Marselha durante a época 2020/21, André Villas-Boas revelou que recusou um convite para treinar uma seleção que vai estar presente no Mundial 2022.

«Este tempo de paragem tem servido de preparação para outros projetos de pensamento e de união familiar. Recentemente fui abordado para treinar uma seleção do Mundial, mas decidi ficar por aqui e continuar focado na profissão e na família», referiu, em declarações à SportTV à margem de uma ação solidária promovida por Miguel Oliveira, em Almada.

Presença assídua no Dragão e confesso adepto portista, o técnico de 44 anos mostrou-se feliz pela continuidade de Sérgio Conceição no clube.

Estou bastante agradado e aliviado que assim seja. O Sérgio é um grande vencedor e o obreiro destes títulos, juntamente com a estrutura e os jogadores. Tem uma visão vincada e um estilo próprio e que alimenta o portismo que há nele e que tem presente, o que o torna um líder único e de referência para o FC Porto», disse, recusando falar sobre a intenção de suceder a Pinto da Costa na presidência dos azuis e brancos.

Por último, Villas-Boas abordou a transferência de Darwin do Benfica para o Liverpool num acordo que pode atingir os 100 milhões de euros

«O poder de compra dos clubes ingleses é cada vez maior e conseguem fazer este tipo de comprar e roubar os melhores talentos em Portugal. As finanças dos clubes portugueses também assim o obrigam. Mas o domínio dos clubes ingleses não é só sobre os clubes portugueses. O maior problema será quando os clubes ingleses anteciparem as compras dos portugueses, principalmente na Argentina ou no Brasil. Portanto, não é nada de surpreendente, desde o Luis Díaz ao Darwin, que são os mais recentes, mas também Bernardo Silva, Rúben Dias, Jota e por aí fora», concluiu.