O comité executivo da federação da Argentina (AFA) aprovou um novo formato do campeonato local que se vai chamar «Superliga» e que vai contar com trinta clubes no primeiro escalão. Um projeto que mereceu uma larga maioria dos votos dos clubes, com setenta a favor e apenas um voto contra.

A nova competição, que tem estreia prevista para 19 de agosto, vai continuar sob a alçada da AFA, mas vai contar com um presidente e uma direção distintas. «É uma alternativa que vai permitir a profissionalização e que vai trazer mais dinheiro para s clubes. O presidente deverá ter um perfil empreendedor, não pode ser um dirigente do futebol», destacou Nicolas Russo, presidente do Lanús.

Mario GIanMaria, presidente da associação de Rosario, foi o único a votar contra o novo projeto. «Trata-se de um suicídio, um dia de luto para o futebol argentino», destacou o dirigente.

O ponto mais polémico nesta mudança está relacionado com os direitos de televisão, numa altura em que o Estado argentino detém, desde 2009, 78 por cento dos 166 milhões de dólares pagos aos clubes da I Divisão.

A nova competição terá ainda de receber o aval da FIFA.