O Príncipe jordano Ali bin Al Hussein, candidato à presidência da FIFA, exigiu hoje a «divulgação imediata» do relatório Garcia, que investigou a atribuição das organizações dos Mundiais de futebol de 2018 e 2022.

«É preciso impor algumas regras básicas, como a divulgação imediata do relatório Garcia, porque os candidatos à presidência da FIFA precisam de saber o que se tem passado neste organismo e o público também», disse Ali bin Al Hussein, desafiando a oposição da FIFA, que tem justificando a necessidade de manter o documento secreto com o propósito de garantir a confidencialidade das fontes.

De recordar que a Rússia ganhou a corrida à organização do Campeonato do Mundo de 2018 numa segunda votação, depois de a Inglaterra ter sido eliminada na primeira, com um total de 13 votos, contra sete da candidatura ibérica (Portugal e Espanha) e dois do projeto conjunto entre a Holanda e a Bélgica.

Já o Qatar foi escolhido para anfitrião Mundial de 2022 após quatro votações e as sucessivas eliminações da Austrália, Japão e Coreia do Sul. Na votação final, este minúsculo país árabe venceu a candidatura dos Estados Unidos, por 14 votos contra oito.