Mario Yepes confirmou que a sua carreira chegou ao fim, aos 40 anos, numa conferência de imprensa em que disse sentir-se orgulhoso com o seu percurso de 21 anos como profissional.

«A partir de hoje não vou fazer parte de mais nenhuma equipa como jogador. Convoquei a conferência de imprensa para agradecer a Deus, que me deu a oportunidade de fazer uma carreira cheia de êxitos e que deixou um legado para a minha família e para muitas crianças na Colômbia», realçou.

O defesa-central iniciou a sua carreira profissional em 1994 no Cortuluá, no seu país, passou pelo Rionegro, dando o salto mais tarde para o Deportivo de Cali. Já internacional colombiano assinou pelo River Plate, onde permaneceu dois anos e meio até entrar na Europa pelas portas do Nantes. Representou depois o Paris Saint-Germain, o Chievo, o AC Milan, a Atalanta e em 2015 alinhou pelo San Lorenzo, da Argentina.

Yepes agradece a todos: «A Sarmiento Lora, a todos os técnicos que me formaram. Ao Cortuluá, ao Rionegro, Cali, River, Nantes, Paris Saint-Germain, Chievo, AC Milan, Atalanta e ao San Lorenzo, o meu último passo futebolístico. Agradecer a todos os dirigentes destas equipas, com quem aprendi o bom e o mau. A todos os treinadores, tanto ao primeiro como ao último. Também aos adeptos destas equipas, que foram parte importante porque me senti sempre apoiado e os recordarei sempre no meu coração.»

A nível de clubes venceu todos os campeonatos por onde passou por uma vez, à exceção do argentino, que venceu por duas vezes. Venceu ainda uma Supertaça italiana e uma francesa, uma Taça de França e uma Taça da Liga francesa.

O antigo internacional colombiano, com 102 internacionalizações, não esquece a sua seleção, pela qual jogou quatro edições da Copa América, vencendo uma em 2001, e o Mundial 2014 no Brasil, onde vestiu pela última vez a camisola dos «cafeteros».

«É um orgulho ter mais de 100 partidas. Agradecer também aos colombianos porque sempre senti o apoio incondicional. Para mim é muito emocionante neste momento dizer adeus a algo que fiz durante 20 anos.»

Yepes não cumpriu o que prometeu quando saiu do Deportivo Calí, que seria terminar a carreira no clube. O central diz que não foi por sua vontade que isso não aconteceu: «Sempre deixei a porta aberta para retirar-me no Deportivo Calí. Tinha todas as «ganas» de o fazer e não foram razões de Mario Alberto Yepes. Não pude fazer algo que prometi.»

O seu futuro deve passar pela coordenação das camadas jovens da seleção colombiana, algo que Yepes não confirmou na conferência de imprensa.