(Artigo atualizado. Hora original 9:16)

Karim Benzema está a ser ouvido esta quarta-feira pela polícia judiciária de Versalhes no âmbito de uma investigação por suspeitas de extorsão e chantagem ao compatriota e companheiro de seleção Mathieu Valbuena.
 
A notícia foi avançada esta manhã em França pela agência AFP, que dizia que Benzema tinha sido detido. Entretanto, fonte próxima do jogador disse à RMC que este se apresentou voluntariamente nas instalações da judiciária para responder à intimação das autoridades. Embora legalmente o prazo para terminar o interrogatório seja de 48 horas, a mesma fonte adiantou que Benzema deve sair da judiciária ainda durante esta quarta-feira. «Não há hipótese nenhuma de ele ser acusado».

Também advogado do jogador do Real Madrid, em declarações ao jornal «Le Parisien», afirma que a deslocação foi voluntária. «Desde que o nome dele foi citado no inquérito, Benzema avisou as autoridades de que estava disponível para prestar declarações. O que se passou agora é que o jogador veio responder à intimação da polícia. Ele quer acabar com esta polémica que surge de um caso onde nem participou. Até está contente por estar aqui».
 
O jogador chegou às instalações da polícia às 9:00 (hora local, 8:00 de Portugal Continental). Os jornalistas presentes no local viram-no chegar acompanhado apenas pelo advogado, ou seja, sem escolta policial.

Veja as imagens da BFMTV do jogador a chegar ao edifício da polícia judiciária:



Em causa, segundo o L'Equipe, estão conversas entre o jogador do Real Madrid e o do Lyon em que Benzema aconselha Valbuena a pagar a chantagem. Questiona-se se terá sido um conselho de amigo ou se o camisola dez da seleção francesa estará envolvido no caso e por isso o incentivou a pagar.

Em outubro, já Djbril Cissé e outras três pessoas tinham sido detidas para interrogatório por causa deste processo, por suspeitas de chantagem ao jogador francês do Lyon alegando terem em sua posse um vídeo de carácter sexual que o envolvia.

Ainda assim, na altura, segundo fontes da polícia de Versalhes, a existência do vídeo não estava provada.