O Bordéus entrou em administração judicial depois de o investidor americano, o fundo King Street, ter deixado o clube, anunciou o emblema francês nesta quinta-feira. Os Girondinos podem, escreve a imprensa, apresentar um défice de 80 milhões de euros no final da época.

Em comunicado, os gauleses argumentam que «o contexto económico relacionado com a pandemia de Covid-19 e a retirada do Mediapro [detentora dos direitos TV] causou uma queda sem precedentes nas receitas dos clubes» do país, que viram o campeonato anterior terminar mais cedo, o que levou a uma perda de receitas..

«Enquanto o FC Girondins de Bordeaux é fortemente afetado, King Street, seu acionista, depois de investir € 46 milhões no Clube desde a sua aquisição, deixou claro que não deseja mais apoiar o Clube e financiar suas necessidades atuais e futuras», lê-se no documento. 

Ora, estas circunstâncias levaram o presidente do Bordéus a colocar o clube «sob a proteção do Tribunal de Comércio de Bordéus». Para tal, «foi nomeado um representante ad hoc que será responsável por ajudar o FC Girondins de Bordeaux na busca de uma solução duradoura».

O presidente, Frédéric Longuépée, garantiu que todos os salários serão pagos, numa altura em que a equipa de futebol ocupa o 16.º lugar de 20 na Ligue 1.