A ministra francesa do desporto defendeu que os jogadores que recusaram a jogar com as cores do arco-íris nas camisolas, referente a uma campanha contra a homofobia e a favor da igualdade, na última jornada, devem ser sancionados.

«O objetivo da campanha era passar uma simples mensagem contra a discriminação, algo essencial num país como a França, que defende e promove os direitos humanos. Por isso, os jogadores que recusaram fazê-lo devem ser sancionados», afirmou Amélie Oudéa-Castera, à televisão France3.

«Os clubes têm de educar e trabalhar melhor os seus jogadores, para que eles entendam a importância deste tipo de campanhas», acrescentou.

No último fim de semana, os jogadores da primeira e segunda divisões gaulesas usaram os números das camisolas pintados com as cores do arco-íris, numa campanha promovida pela Liga francesa para apoiar a causa LGBTQIA+.

Donatien Gomis, do Guingamp, e Mostafa Mohamed, do Nantes, foram alguns dos futebolistas que recusaram utilizar essas camisolas e, por isso, ficaram de fora dos respetivos jogos.

O mesmo sucedeu com cinco jogadores do Toulouse, que foram dispensados do embate com o Nantes.

Entretanto, o Sindicato dos Jogadores francês destacou que a grande maioria dos futebolistas apoiou a campanha e defendeu que sancionar este tipo de atitude é uma «forma de bullying».