«Só o presidente conhece o motivo da minha decisão», apontou Helena Costa, acrescentando: «Tomei a minha decisão ontem, apenas depois de ter falado com o presidente. Antes desta decisão, fiz todo o meu trabalho. Espero que isto não prejudique as mulheres no desporto. Quero que me olhem como uma treinadora.»
Antes de abandonar a sala, Helena Costa, que foi parca em palavras, terá dito que «qualquer outro treinador teria tomado a mesma decisão».
O presidente do Clermont Foot, Claude Michy, esteve presente neste encontro com a comunicação social e diz que tentou fazer com que a treinadora mudasse de ideias. O dirigente referiu que não existiu «uma explicação racional» para a decisão tomada por Helena Costa.
Existem rumores de que terá existido um desentendimento entre a portuguesa e o diretor técnico, Olivier Chavanon. Claude Michy avança com outra hipótese: «Ela chegou sozinha. Talvez o trabalho a tenha amedrontado. Ela parte com o seu segredo. Não é a primeira vez que um homem é abandonado por uma mulher, mas a vida continua.»
Apesar de a aposta não ter corrido bem, Michy não coloca de parte a hipótese de voltar a apostar numa mulher para o lugar de treinador principal da equipa.
Para já, o Clermont Foot procura um novo técnico. A Ligue 2 arranca a 1 de agosto.
[artigo atualizado]