Samir Nasri renunciou à seleção francesa em agosto de 2014, depois de não ter sido convocado para o Mundial do Brasil, e não tenciona voltar.

«Mesmo que o meu pai fosse o selecionador, não voltaria. Sofri na seleção. Ao início foi um sonho, após o Mundial2006. Aprendi. Falhar um Mundial, mesmo sentindo que tinha valor para estar lá, destrói-te um pouco. Não sou perfeito, tenho defeitos. Mas quando tens um grande selecionador ele gere os egos», disse o jogador do Manchester City no «Canal +».

Nasri revelou ainda que «a verdadeira rutura surgiu em 2012». «Queria renunciar nessa altura, mas o meu pai disse que devia jogar um Mundial. Fiz uma grande época no meu clube antes do Mundial2014. Não foi suficiente. Sem faltar ao respeito a quem lá esteve, quando eu vi a lista e quem lá estava....», acrescentou o jogador.

Para ver Nasri nos relvados franceses, só mesmo em jogos das competições europeias. É que para além do adeus à seleção, o médio também não tenciona voltar a representar clubes do seu país: «Gosto muito da Liga inglesa e da minha vida em Inglaterra. Depois disso perspetivo jogar na MLS, descobrir outras coisas que não passam por um regresso a França.»