Neymar foi apresentado esta sexta-feira como reforço do PSG para as próximas cinco temporadas, ao lado do presidente do clube, o magnata Nasser Al-Khelaïfi.
 
O dirigente deu início à apresentação referindo a importância do brasileiro no futebol atual e sublinhando que Neymar é, para si, «o melhor jogador do Mundo». Depois foi a vez de o avançado, em português do Brasil e algo envergonhado, falar.
 
«Estou muito feliz. Agradeço as palavras do senhor presidente. Obrigado a todos. Estou muito feliz por chegar ao PSG, é um grande clube e Paris é uma cidade fantástica. Faltam-me palavras para descrever o que sinto no coração neste momento. Estou ansioso para jogar e ajudar o clube a conseguir os objetivos.»
 
Nas primeiras palavras, Neymar foi breve, mas concreto, e depois esteve disponível para responder às perguntas dos jornalistas presentes na sala de conferências de imprensa do estádio do Parque dos Príncipes. Muitas perguntas e em todas as línguas.
 
Entre curiosidades, vários foram os que quiseram saber o que o levou a escolher o PSG e a deixar o Barcelona para trás. Protagonismo? Não, disse Neymar. «Vim porque queria novos desafios. Não procuro protagonismo. Nunca procurei isso. Procuro apenas títulos e desafios.»
 
«O meu coração pediu-me para vir», disse, revelando que ainda assim não foi uma decisão fácil: «Foi muito complicada. Pensei muito, debaixo de grande pressão. Foi das decisões mais difíceis que tomei na vida.»
 
Nesse sentido, recusou que tenha sido por dinheiro que se mudou: «Quem diz isso não sabe nada da minha vida. Não me movo por dinheiro, mas sim pela minha felicidade. Lamento que as pessoas pensem assim.»
 
Quanto aos adeptos do Barcelona, todo o respeito apesar das críticas: «Tenho muito carinho por todos e respeito-os a todos, em geral. Fiz história no Barcelona, ajudei a equipa da melhor maneira que consegui e juntos conquistámos muitos títulos. Não posso fazer todos felizes. Não fiz nada de errado e fico triste por pensarem que sou um traidor.»