O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) reduziu a suspensão de Michel Platini de toda a atividade relacionada com o futebol de seis para quatro anos, anunciaram os advogados do dirigente francês, em Lausane, na Suíça, revelando ainda que o ainda presidente da UEFA vai apresentar a demissão no próximo congresso da instituição.

Agora é definitivo. Inicialmente suspenso por oito anos, Platini viu a suspensão reduzida pelo comité de ética da FIFA para seis anos e agora pelo TAS para 4 anos.

Em dezembro passado, o presidente da UEFA já tinha sido condenado por «conflito de interesses» e «gestão danosa», por ter recebido uma verba de 1,8 milhões de euros em 2011, atribuída por Joseph Blatter, pelo papel de conselheiro que terá desempenhado entre 1999 e 2001, apesar de não haver contrato escrito. O dirigente francês terá tentado justificar que o dinheiro em causa lhe era devido, mas não conseguiu convencer o TAS da sua «boa-fé».

Segundo anunciaram os advogados do dirigente francês, Platini «irá apresentar a sua demissão como presidente da UEFA no próximo congresso da organização». A próxima reunião do comité executivo da UEFA está marcada para 18 de maio, para Basileia.

Mais tarde, num comunicado assinado pelo próprio Platini, o dirigente qualifica a decisão como uma «profunda injustiça» que o impede de apresentar-se como candidato à presidência da FIFA e anuncia que vai prosseguir o seu «combate nos tribunais civis da Suíça.