Thomas Tuchel, treinador do Paris Saint-Germain reagiu, esta quinta-feira, à viagem de Neymar a Madrid para acompanhar a Taça Davis.

»Não sou o pai dele, não sou polícia, sou apenas o treinador. Não gostei», começou por referir, em conferência de imprensa, antes de prosseguir o raciocínio.

«O que posso fazer? Não sou o pai dele, não sou polícia, sou apenas o treinador. Ele treinou bem ontem, depois do voo [o brasileiro voou para Paris à noite e treinou na quarta-feira de manhã com o PSG]. Como treinador, se gostei? Não, obviamente que não. Mas tenho que perder a cabeça por causa disso? Acho que não.

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O alemão revelou ainda que o internacional brasileiro pode regressar à competição ante o Lille, esta sexta-feira.

«Ele treinou bem. Foi muito profissional nas últimas duas semanas, trabalhou mais do que os outros jogadores. Treinou com o grupo e treinou individualmente. Se tudo correr bem, ele vai puder jogar amanhã. Amanhã decidiremos se ele será titular ou se começa no banco», acrescentou.

Recorde-se que, Neymar sofreu uma lesão de grau dois na coxa esquerda em outubro, quando ao serviço da seleção brasileira num jogo amigável diante a Nigéria. Nesse sentido, quando questionado sobre a possibilidade do avançado alinhar os 90 minutos diante o Lille e, no jogo seguinte, frente ao Real Madrid, Tuchel diz que seria «demais» para o jogador.

«Duas vezes 90 minutos para Ney é demais. Ele vai trazer-nos a sua qualidade e a sua capacidade de ser decisivo. É simples e difícil ao mesmo tempo. Se ele jogar connosco, somos muito perigosos», concluiu.

Esta temporada, Neymar disputou cinco jogos e aponta um registo de quatro golos marcados.