A Federação de Inglaterra (FA) anunciou esta segunda-feira cortes nos salários de toda a estrutura para fazer frente aos prejuízos impostos pela pandemia da covid-19. Uma medida que inclui o selecionador Gareth Southgate, um dos funcionários mais bem pagos da FA, que vai sofrer um corte de trinta por cento do seu salário que ronda os 3 milhões de libras anuais [3,4 milhões de euros por ano].

Os funcionários mais bem pagos aceitaram um corte de trinta por cento dos respetivos contratos, mas também há cortes de 15 por cento para diretores seniores e de 7,5 por cento para os salários abaixo das 50 mil libras anuais. «São tempos desafiantes, não tomámos estas decisões de ânimo leve», destacou o chefe-executivo Mark Bullingham numa declaração da FA.

A FA anunciou ainda que o adiamento dos jogos internacionais, dos jogos da Taça de Inglaterra e de outros eventos que estavam previstos para o Estádio de Wembley, bem como as respetivas transmissões televisivas, já significam, nesta altura, um prejuízo da ordem dos 100 milhões de euros.

«Queremos dar passos prudentes e apropriados para ajudar a proteger e a apoiar a federação e os nossos funcionários nestes tempos imprevisíveis», referiu ainda Mark Bullingham.

A federação inglesa anunciou ainda que está a analisar outras opções disponíveis no «plano de contingência» anunciado pelo governo, além de continuar a planear o regresso da competição, assim estejam reunidas condições para isso.