A Lazio e o Milan pediram já à Federação italiana de futebol (FIGC) a liberalização da utilização de jogadores extra-comunitários no campeonato da série A.  

Os clubes querem aproveitar o precedente aberto pela decisão de um tribunal de Reggio Emilia, que deu razão ao nigeriano Ekong Ipke, quando este contestou o facto de ter sido proibido de jogar na série C por não ser oriundo de um país da União Europeia. 

A carta escrita pela Lazio à FIGC era subscrita por Veron, Stankovic, Salas e Crespo, todos jogadores da equipa romana, extra-comunitários, que manifestavam o seu desejo de ser tratados de forma igual aos seus companheiros. 

Torna-se cada vez mais claro que esta sentença terá consequências profundas no futebol italiano, e provavelmente europeu, tal como teve o caso Bosman em 1995.