O guarda-redes italiano Gianluigi Donnarumma repassou a sua saída do Milan para o Paris Saint-Germain para a época 2021/2022 e contou como foi o fim da ligação com o clube de sempre, que o formou e que o projetou como sénior. O campeão europeu por Itália em 2021 diz que muitos o culparam por só olharem para um lado e garante que deve muito ao Milan, clube no qual sempre se sentiu em casa.

«Nunca é fácil separar-se de uma realidade como o Milan. Cresci lá como homem e como jogador e só posso agradecer ao clube e aos adeptos por tudo o que fizeram por mim. Senti-me sempre em casa, mas vós sabeis como as coisas foram. Muitos culparam-me, talvez sem olhar para o que aconteceu do outro lado. Posso dizer que o último telefonema por parte da empresa [Milan] foi para avisar que tinham contratado outro guarda-redes. Nesse ponto, acabou assim», referiu, em declarações à Gazzetta dello Sport, publicadas esta quarta-feira.

Pese a saída do Milan, o jogador de 22 anos diz que continua a acompanhar o clube de perto e elogiou o agora guardião dos italianos, Mike Maignan.

«Espero que o Milan continue a fazer um grande campeonato. Até agora ele [Maignan] deixou-me boas impressões, dou-lhe os parabéns pelo que está a fazer e pela forma como está a ajudar o Milan. Estou feliz por ele e pela grande época que todos estão a fazer», avaliou.

Além disso, Donnarumma falou da qualificação para o Mundial 2022, num play-off que pode ter, na final, um duelo entre Portugal e Itália, caso estas seleções ultrapassem, respetivamente, a Turquia e a Macedónia do Norte.

«Pode haver algumas dificuldades depois da vitória no Europeu, mas vamos sair e ir ao Qatar», considerou.