O secretário-geral da UEFA, Gianni Infantino, revelou esta segunda-feira ser contra o pedidos das ligas europeias em receberem compensações financeiras pela calendarização do Mundial 2022, que será disputado no Qatar em novembro e dezembro.
 
Quando questionado, numa conferência de imprensa em Viena, onde está reunido o Comité Executivo da UEFA, se o organismo europeu apoiava as pretensões das ligas, Infantino foi taxativo: «claro que não».
 
«[As ligas] Estão praticamente sozinhas nessa posição e mesmo entre elas estão divididas», frisou o dirigente da UEFA, que prefere o reforço de 209 milhões de dólares (cerca de 191 milhões de euros) que a FIFA decidiu canalizar diretamente aos clubes que disponibilizem jogadores às seleções nas edições de 2018 e 2022 do Mundial.
 
«Para quem fatura em receitas mais de cinco mil milhões de euros, até nem acaba por ser uma grande verba. Achamos perfeitamente normal que a FIFA decida que os clubes tenham direito a parte das suas receitas», considerou.
 
A UEFA espera faturar cerca de dois mil milhões de euros com a organização do Europeu de 2016 e deverá canalizar 159 milhões para os clubes que dispensarem jogadores às seleções.