A Federação tunisina de futebol vai pedir à Confederação africana de futebol (CAF) para abrir «uma investigação séria» aos erros de arbitragem no jogo dos quartos de final da CAN entre a Tunísia e a Guiné Equatorial.

Em causa está um pénalti a favor da Guiné Equatorial, já depois dos 90 minutos, que permitiu à seleção anfitriã da prova empatar o jogo e levá-lo para prolongamento, no qual acabou por vencer com um golo marcado de livre e, assim, seguir para as meias-finais.

As críticas à atuação da equipa de arbitragem liderada por Rajindraparsad Seechurn, das Ilhas Maurícias, acontecem desde que o jogo terminou. O jogador tunisino Ayman Mathlouthi foi uma das figuras mais críticas: «O futebol africano é assim. Jogámos contra o presidente do país anfitrião e, certamente, contra Issa Hayatou. É preciso dizer mais alguma coisa? Alguns jogadores não têm experiência suficiente na África. Não sabem o que estas pessoas são capazes de fazer.»