O Petro de Luanda anunciou que vai protestar o jogo diante do Sagrada Esperança e que deu o título de campeão de Angola à segunda equipa.

Em conferência de imprensa, o presidente da equipa da capital angolana, que jogou em casa, lembrou que a equipa do Sagrada Esperança chegou a retirar-se do relvado em protesto contra uma grande penalidade assinalada a favor do adversário aos 35 minutos.

A partida esteve interrompida entre 10 e 20 minutos e Tomás Faria, dirigente do Petro de Luanda, frisou que a sua equipa decidiu, ainda que sob protesto, concuir o jogo para não cometer o mesmo erro que a equipa adversária.

Agora, vai formalizar por escrito um protesto que chegará na terça-feira à Federação Angolana de Futebol e no qual é exigida a derrota do Sagrada Família pelo abandono do campo e consequente paralisação do jogo.

Para isso, os vice-campeões agarram-se ponto 1 do artigo 55.º do regulamento da FAF, que recomenda o seguinte: «O clube cuja equipa abandone deliberadamente o campo, depois de iniciado o jogo oficial, ou tiver nele comportamento coletivo que impeça o árbitro de o fazer prosseguir e concluir, é punido com derrota e multa em valor correspondente entre 15.000 a 20.000 UCF.»

O Sagrada Esperança, que vencia por 1-0 aquando do protesto do penálti, acabou por vencer por este resultado, já que o Petro falhou o castigo máximo no reatamento do jogo.

Durante o período em que a partida esteve interrompida, os adeptos da equipa visitante arrancaram e atiraram cadeiras para o relvado do Estádio 11 de Novembro.

Recorde-se que as duas equipas chegaram à última jornada do Girabola em igualdade pontual.