O Paysandu, emblema do segundo escalão do futebol do Brasil, ficou sem presidente nesta quinta-feira. Sérgio Serra, que dirigia o clube há seis meses, renunciou ao cargo depois de ameaças de morte dirigidas a ele e à família.

O pedido de saída foi confirmado pelos restantes membros da direção do Paysandu numa longa conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira logo pela manhã.

As ameaças terão ocorrido no passado fim de semana. Sérgio Serra estaria a passear com a mulher e o filho mais velho numa praça de Belém, cidade onde está sediado o clube, quando foi interpelado por dois homens numa moto, sendo que um deles estava, segundo um relato da irmã do dirigente, armado com um revólver.

Refira-se que o Paysandu ocupa o 16.º lugar da Série B, apenas um ponto acima dos lugares de despromoção à Série B, e não vence há nove jogos.

Em comunicado, a direção do Paysandu manifestou solidariedade para com Sérgio Serra e informou que Tony Couceiro, até agora vice-presidente do clube, foi empossado presidente.