O clássico de La Plata entre o Gimnasia e o Estudiantes, na Argentina, conheceu mais um capítulo de rivalidade no domingo, num jogo normalmente picante dentro e fora de campo. E temperado com sal. Literalmente.

Se se pode crer que é para afastar os maus espíritos, desta vez a intenção terá sido mesmo semear más energias para o adversário.

Antes do duelo da oitava jornada no Estádio Juan Carmelo Zerillo, os jogadores suplentes do Estudiantes recusaram sentar-se no banco de suplentes, nada mais, nada menos, porque havia sal espalhado no local.

A história já tinha começado durante a semana quando, na sexta-feira, as imediações do estádio do Gimnasia ficaram preenchidas com sal que foi atirado para o piso, ato feito por alguém que não foi possível identificar.

Perante o ato junto do seu próprio estádio dois dias antes, adeptos do Gimnasia não ficaram indiferentes e lançaram sal para junto do banco de suplentes do Estudiantes. Também foi possível ver sal junto da baliza defendida pelo guarda-redes do Estudiantes, Mariano Andújar, além de ter sido arremessada uma garrafa de Fernet, bebida típica na América do Sul.

A situação motivou alguns desentendimentos e o jogo começou com algum atraso, só depois de elementos do Estudiantes terem atirado água para dissolver e afastar o sal existente junto ao banco. O apito inicial deu-se ao fim de dez minutos e também já depois de resolvidas situações de segurança relacionadas com adeptos.

No fim, coincidência ou não, o Gimnasia venceu por 2-1 e voltou a triunfar num clássico ao Estudiantes... 13 anos depois!