A federação indonésia de futebol anunciou esta terça-feira a suspensão «para toda a vida» de dois dirigentes do Arema, em cujo estádio ocorreu uma debandada que provocou, pelo menos, 125 vitimas mortais e 323 feridos.

A tragédia aconteceu no passado sábado, depois de cerca de 3.000 adeptos do Arema terem invadido o relvado após a derrota frente ao rival Persebaya Surabaya (2-3) e entrado em confronto com as forças de segurança, que por sua vez utilizaram gás lacrimogéneo.

O responsável pela organização de jogos, Abdul Harris, e um membro da segurança, Suko Sutrisno, foram banidos «por toda a vida de qualquer atividade no mundo do futebol», anunciou o presidente da comissão disciplinar da federação indonésia, Erwin Tobing, citado pela Lusa.

O presidente do Arema, Gilang Widya Pramana, garantiu que está a «cooperar e a apoiar» a investigação ao trágico acontecimento e que o clube também «compensará financeiramente as famílias das vítimas e dos feridos».