Alex Ferguson revela na sua autobiografia, que vai sair para as bancas esta semana, em Inglaterra, que não tinha intenções de terminar a carreira no final da temporada de 2012/23, mas um acontecimento familiar precipitou a decisão do técnico escocês: a morte da irmã gémea da mulher Cathy.
 
«Se não fosse isso, teria continuado. Vi a minha mulher uma noite a ver televisão e a olhar para teto. Sentia-a muito sozinha. Disse-lhe que desta vez ia aposentar-me para o bem dela e ela não colocou objeções. Percebi que era o que ela queria que eu fizesse», conta o carismático treinador escocês em declarações ao «Dailly Telegraph».
 
Na autobiografia, intitulada «Leading», Alex Ferguson conta alguns episódios que vivenciou com os muitos craques que passaram pela sua mão, incluindo Cristiano Ronaldo. «Lidar com egos nunca foi um problema para mim. Costumávamos ver o Ronaldo em frente ao espelho a adorar-se a si próprio. Mas era uma vaidade simpática. Os outros jogadores atiravam-lhe com caneleiras, botas e outras coisas, mas isso nunca o chateou», conta o antigo treinador.