Nicklas Bendtner confessou ter insultado o treinador do Arsenal, Arsène Wenger, para que este se sentisse na obrigação de o vender. O dinamarquês estava há dez anos nos «gunners», mas raramente fazia parte da equipa titular e, portanto, queria mudar de clube.

«Havia respeito entre nós e passámos bons momentos juntos. Éramos sincero um com o outro, mas nesse momento queria sair do Arsenal e o Crystal Palace tinha-me feito uma boa oferta. O acordo não se concretizou porque o Arsenal não encontrou um substituto para mim», revelou, em entrevista à «Four Four Two». 

O avançado, que teve de esperar um ano antes de sair dos Londres, contou que fez de tudo para que o francês o deixasse sair.

«Wenger ligou-me e disse-me que não podia ir. Isso foi um golpe muito duro para mim, tinha esperado a semana toda para sair. Chamei-lhe estúpido e idiota para ser vendido, mas não resultou», referiu. 

«Ele mostrou o seu carácter porque explicou-me que era o melhor para o clube eu ficar. Foi difícil discutir com ele até porque foi a primeira vez. Normalmente era só ele a gritar comigo!», acrescentou. 

A verdade é que Bendtner deixou o Arsenal e rumou ao Wolfsburgo em 2014.