Desde maio de 2010 que o Burnley não conseguia uma reviravolta na Premier League. Desde 12 de dezembro que também não conseguia vencer, mas o almoço deste sábado fez bem aos clarets, que receberam e venceram o Everton por 2-1, para terminar com as duas séries negativas.

A visita da equipa de Liverpool parecia que ia agudizar o momento do Burnley, que não vencera nenhum dos 12 jogos anteriores: liga e taça de Inglaterra.

Os toffees vinham de uma derrota em Watford, mas Ceik Tosun marcou o 1-0, num cabeceamento e lançou o desafio aos clarets: se queriam ganhar, tinham de fazer o que não conseguiram nos últimos 53 jogos de Premier League que começaram a perder. Ou seja, fazer uma reviravolta.

O 0-1 aos 20 minutos permaneceu para lá do intervalo, mas a equipa de Sean Dyche deu mesmo a volta ao marcador. Primeiro, com uma assistência fantástica de Matthew Lowton para Ashley Barnes empatar, aos 56 minutos.

Depois, com um cabeceamento do neo-zelandês Chris Wood, numa bola parada, a passe de Gudmundsson, aos 80.

O Everton ainda ficaria reduzido a dez unidades, por expulsão do capitão Ashley Williams, que agrediu um adversário.

Assim, o Burnley consolida a sétima posição, ou seja, aquela a que se segue aos crónicos candidatos ao título inglês, enquanto o histórico Everton é nono.