Quatro meses apenas no banco do Valencia foram suficientes para Gary Neville tirar uma conclusão: o antigo internacional inglês não quer fazer carreira como treinador principal.

«Penso que não vou voltar a treinar. Mas o que aprendi em Valência mostrou-me que a relação com os jogadores é crucial. A barreira linguística era enorme. Não conseguia comunicar com os jogadores sem um tradutor, mas penso que não é possível fazer mais», disse Neville, de visita à Universidade de Oxford.

O antigo defesa falou também do Manchester United, defendendo que as dificuldades pós-Ferguson eram esperadas: «O controlo que ele tinha no clube e a aura que ele tinha sobre ele deixou um vazio.»