Os clubes da Premier League não aprovaram uma proposta que visava pôr fim à distribuição equitativa de verbas referentes à venda dos direitos televisivos para mercados estrangeiros.

O plano, apresentado por Richard Scudamore, CEO da Premier League, propunha que 35 por cento do encaixe global devia ter uma distribuição calculada com base na posição de cada clube no final do campeonato, sendo assim premiado o desempenho desportivo.

«Os clubes concordaram em adiar uma decisão para permitir mais discussões», pode ler-se num comunicado citado pela BBC Sport. Ora, numa reunião realizada nesta quarta-feira não foi alcançado um mínimo de 14 clubes necessários para que a proposta fosse validada.

O atual contrato de venda de direitos televisivos para os mercados estrangeiros é válido para o quadriénio 2016/17.

O bolo total ronda os 3 mil milhões de libras (cerca de 3,4 em euros), o que significa que cada clube da Liga inglesa recebe anualmente qualquer coisa como 44 milhões de euros só pelas transmissões internacionais.

Nos últimos 25 anos - desde o arranque da Premier League, portanto - a distribuição de verbas referentes à venda de direitos para o estrangeiro tem sido feita em igual proporção para todos os clubes.

Manchester United, Manchester City, Chelsea, Arsenal, Liverpool e Tottenham, o chamado «big six» pretendem uma fatia superior à das restantes equipas.