Apontado à porta de saída do Tottenham, Harry Kane quebrou o silêncio sobre o seu futuro. Em conversa com Gary Neville, no programa «The Overlap», o capitão dos «spurs» revelou que vai discutir a permanência no clube com o presidente Daniel Levy.

«O presidente foi sempre fantástico comigo. Premiou-me sempre com novos contratos. Assinei por quatro ou cinco anos quando tinha apenas 21 anos. Ele sempre foi justo comigo, sempre tivemos uma boa relação. Dei 16 anos da minha vida ao clube, portanto espero que possamos ter uma boa e honesta conversa», começou por dizer. 

O jogador de 27 anos não esconde que ambiciona atingir o nível de Cristiano Ronaldo e de Lionel Messi.

«Ainda tenho muito para dar. Posso produzir melhores números do que aqueles que estou a produzir agora. Nao tenho medo de dizer que quero ser o melhor. Quero tentar e chegar ao nível de Cristiano Ronaldo e de Messi. Esse é o meu maior objetivo: ganhar troféus todas as épocas e marcar 50, 60 ou 70 golos», referiu.

Desde que está no Tottenham, o internacional inglês ainda não conquistou qualquer troféu, tendo perdido a final da Champions para o Liverpool em 2019 e mais recentemente a Taça da Liga para o Man. City.

«Não quero chegar ao final da minha carreira com arrependimentos. Quero ser o melhor. Nunca disse a mim próprio que iria jogar no Tottenham até ao final da carreira, mas também nunca disse que iria sair. As pessoas podem dizer que estou desesperado por ganhar troféus, mas sinto que ainda tenho a carreira toda pela frente. Tenho mais sete ou oito anos pela frente, quase tantos como os que tenho de experiência na Premier League. Não tenho pressa para nada, nem estou desesperado para ganhar», disse.

O emblema londrino prepara-se para falhar a presença na Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo, algo que Kane confessou não ser do seu agrado.

«Quero estar a jogar os maiores jogos. Esta época tenho assistido à Liga dos Campeões e as equipas inglesas têm estado fantásticas. São jogos nos quais quero estar envolvido. Este é um momento da minha carreira em que tenho de refletir e de ver onde estou. Depende de mim, de como me sinto e do que é melhor para mim e para a minha carreira», defendeu.