O Liverpool conquistou a 150.ª edição da Taça de Inglaterra ao derrotar o Chelsea, no desempate por grandes penalidades (6-5) depois de um nulo em 120 minutos.

Um desfecho semelhante ao que aconteceu no final da Taça da Liga com os «reds» a serem mais fortes da marca dos 11 metros. Depois de Azpilicueta ter acertado no poste, a equipa de Klopp desperdiçou o primeiro match-point por Mané que não conseguiu enganar o compatriota Mendy.

No entanto, Alisson assumiu-se como protagonista e travou o pontapé de Mason Mount. Tsimikas não desperdiçou e ganhou o estatuto de herói em Anfield - deu a oitava Taça de Inglaterra ao clube de Merseyside.

Apesar da conquista, Jurgen Klopp deixa Wembley com um sorriso amarelo. Ainda na primeira parte, período que não teve muitos motivos de interesse, Mo Salah lesionou-se e deu o lugar a Diogo Jota. Depois de Fabinho, o Liverpool tem mais um jogador em risco para o que falta da temporada, incluindo a final da Liga dos Campeões.

A segunda parte foi distinta. O Chelsea puxou dos galões e dominou o adversário. Esteve perto do golo em duas ocasiões, ambas por Alonso. O espanhol viu Alisson negar-lhe o golo e depois, foi a trave quem impediu o tento dos «blues». 

O Liverpool aguentou a pressão do oponente e voltou a equilibrar o encontro muito por culpa das investidas de Diogo Jota e de Luis Díaz (o melhor em campo). O colombiano ainda acertou na parte lateral do poste. Sria o coroar de uma exibição de alto nível.

O prolongamento e posteriormente os penáltis poderiam ter sido evitados. No entanto, Robertson, a dois metros da baliza e com Mendy batido, atirou ao poste! E o jogo arrastou-se para o prolongamento. A qualidade do jogo caiu muito e nem se viram oportunidades de golo.

Depois, 11 metros voltaram a fazer a diferença entre Liverpool e Chelsea. Os blues voltaram a cair nos penáltis tal como na final da Taça da Liga inglesa. Já os «reds» alcançaram o segundo título da temporada.