Não foi propriamente a guarda de honra que jogadores e adeptos do Liverpool esperavam.

É verdade que os atletas do Manchester City fizeram o túnel e bateram palmas à passagem do novo campeão, mas depois disso acabou com as simpatias. Conclusão: uma goleada por 4-0.

Sem Bernardo Silva e João Cancelo, que começaram no banco e só entraram na segunda parte (o primeiro aos 79 minutos e o segundo pouco antes, aos 73 minutos), o Man. City até viu o Liverpool criar a primeira oportunidade de golo, quando Salah atirou ao poste logo no início do jogo.

Depois disso, porém, só deu Manchester City. De Bruyne abriu o marcador de penálti, aos 25 minutos, Sterling fez o 2-0 aos 35 minutos e Phil Foden estabeleceu o 3-0 aos 45 minutos. Nessa altura o Liverpool, que nunca deixou de lutar, percebeu que aquilo ia correr mal e desmotivou-se.

Na segunda parte, veio então a goleada, em mais uma boa jogada do Manchester City que Oxlade-Chamberlain desviou para a própria baliza. Depois disso vieram muitas substituições, mas o City continuou a ameaçar o golo e levar o resultado para números históricos.

Refira-se que isso podia mesmo ter acontecido, já nos descontos, quando Mahrez combinou com Foden, arrancou para a baliza e marcou, mas o golo foi anulado pelo VAR porque a bola bateu na mão de Foden no início da jogada. O árbitro evitou assim que a humilhação fosse maior.

Feitas as contas, o Manchester City limpou a cara depois de perder o título de campeão com uma goleada que envergonha o Liverpool. Mas no essencial nada muda, nem sequer o mérito do título dos Reds: depois desta goleada, mantêm ainda vinte pontos de avanço sobre o segundo classificado.