Greg Dyke, presidente da federação inglesa, acabou por devolver o valioso relógio que lhe tinha sido oferecido pela Confederação Brasileira de Futebol e que tanta polémica fez correr durante o Campeonato do Mundo no passado verão.
 

Os polémicos relógios, avaliados em cerca de vinte mil euros cada, tinham sido oferecidos a vários membros da FIFA e a todos os representantes das federações das seleções participantes no Campeonato do Mundo de 2014, incluindo um a Fernando Gomes, em nome da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Após as primeiras notícias na comunicação social a dar conta do valor do generoso presente, o Comité de Ética da FIFA exigiu a devolução de todos os relógios, mas na altura vários dirigentes, incluindo Michel Platini, presidente da UEFA, manifestaram-se incomodados com a situação. O dirigente francês chegou a dizer que não devolvia o relógio por uma questão de «educação» A FPF, através de um comunicado, anunciou desde logo a devolução do referido presente, mas houve quem resistisse à diretiva do comité de ética até há poucos dias.

«Devolvam os relógios!» Platini diz que não devolve nada

Foi o caso do representante da federação inglesa, Greg Dyke, que só devolveu o relógio ao fim de seis meses de negociações e sob a ameaça de pesadas penalizações. O acordo estabelecido prevê que Dyke entregue o valor do relógio a um instituto de luta contra o cancro associado à federação inglesa. «Greg Dyke devolveu o relógio da CBF. Como consequência decidimos encerrar o processo disciplinar que estava a decorrer por possível quebra do código de ética da FIFA», lê-se num comunicado do órgão da FIFA.