O vice-presidente do Comité de Apelo da FIFA, Fernando Mitjans, revelou à ESPN que o italiano Giorgio Chiellini confirmou ter exagerado nos protestos pela mordidela de Luis Suárez para que este fosse expulso durante o Uruguai-Itália do último Campeonato do Mundo. O dirigente confirma que o avançado sofreu pelo que tinha feito anteriormente na Holanda e em Inglaterra.

«O que se passou com Suárez foi uma loucura. Uma loucura regulamentar, uma vez que lhe foi aplicada a reincidência desportiva, que não deve ser vista da mesma forma que a reincidência penal. Juntaram o que fez na Holanda e em Inglaterra ao que fez no Mundial do Brasil. O árbitro não o denunciou, no relatório escreveu que não tinha visto nada. Chiellini também não denunciou, não testemunhou contra ele. Respondeu por email às perguntas do Comité. Eu ria-me, os suíços estavam indignadas. Foi como um beijo da minha namorada e usei-o para ter vantagem, disse ele», descreveu Mitjans.

E por que o dirigente não impediu o castigo? «Fazia parte da CONMEBOL e preferiram preservar-me. É uma loucura regulamentar, porque alicaram-lhe a reincudência desportiva», concluiu.

A mordidela ocorreu durante o embate entre as duas seleções ainda na fase de grupos. Suárez foi expulso, e depois suspenso por quatro meses e durante 9 jogos da sua seleção.