Paulo Fonseca já fala à Roma. O treinador português foi apresentado, esta sexta-feira, no emblema da capital italiana, com o objetivo de aliar as vitórias à qualidade de jogo em campo. O ex-Shakhtar Donetsk quer ver a equipa a abordar os jogos «da mesma forma frente às grandes e às pequenas equipas».

«Gosto de ganhar, claro, mas também quero ver as minhas ideias explanadas no relvado. Quero ver um desempenho de alta qualidade, capaz de empolgar os adeptos, que devem regressar a casa após o jogo e dizer que a equipa jogou bem e venceu porque foi corajosa», referiu Paulo Fonseca, em declarações ao canal da Roma, nas primeiras palavras no clube, em Itália.

O treinador de 46 anos mostrou-se confesso admirador do futebol transalpino «pela importância da componente tática» e admitiu que era um sonho orientar um clube de referência no país.

«A liga italiana é uma das mais fortes da Europa e a Roma um dos grandes clubes europeus. Sou muito ambicioso e sempre foi um dos meus objetivos de carreira chegar a este patamar. Quando a oportunidade surgiu, depois de três anos de grande sucesso na Ucrânia, senti que era a altura certa de sair e realizar o meu sonho», apontou.

«As equipas italianas trabalham bem, são taticamente fortes e especialmente boas defensivamente. Será um grande desafio, mas adoro desafios como este», sublinhou, apontando que o plantel «tem qualidade para praticar um futebol corajoso, ambicioso e de ataque».

Fonseca evidenciou, por outro lado, cuidados e preocupações com o mais curto período de pré-época que tem no clube. «Tenho de admitir que será difícil, visto que só temos quatro semanas antes do primeiro jogo. Preferia ter mais tempo, mas, sendo algo que não controlamos, vamos aproveitar estas quatro semanas o melhor que pudermos», considerou o sucessor de Claudio Ranieri.

Paulo Fonseca assinou contrato por dois anos com a Roma, com mais um de opção.