Nos últimos dias, tonaram-se virais as fotos de Gennaro Gattuso, treinador do Nápoles e antigo internacional italiano, no banco com uma pala no olho direito.

Conforme já anunciou há alguns anos, Gattuso sofre de miastenia, uma doença autoimune que afeta a comunicação os nervos e os músculos, e que pode ser fatal.

Na última semana, Gattuso voltou a sofrer um episódio mais grave da doença e, contra as indicações dos médicos, foi para o banco tanto no jogo do Nápoles com o Inter, como na quarta-feira, no empate frente ao Torino.

E no final do jogo, o treinador do português Mário Rui, deixou palavras fortes sobre a doença, numa mensagem em que quis chegar «aos mais jovens».

«Quero dizer aos mais jovens que não se veem bonitos em frente ao espelho, que a vida é bela e há que enfrentá-la, nunca esconder-se. Sei que os meus jogadores sofrem ao ver-me assim. Li que estava morto. Que me resta um mês de vida, mas calma! Não estou morto, estou vivo!», disse à Sky Sports.

Gattuso assumiu que os últimos dias não têm sido fáceis, mas garante que é no campo que quer continuar.

«Esta é a terceira vez que a miastenia me afeta, e agora foi forte. Vejo a dobrar, é difícil manter-me de pé e só um maluco como eu pode consegui-lo. Mas faço o que gosto, esta é a minha vida e se puder decidir como morrer, quero fazê-lo que seja onde passei toda a minha existência: no campo», terminou.