A Roma voltou ao Olímpico e às vitórias. Depois do desaire inesperado contra a Cremonese, a equipa de José Mourinho derrotou a Juventus por 1-0.

Um triunfo do sofrimento. 

A Vecchia Signora provou por que razão está a escalar posições na tabela classificativa após ter perdido 15 pontos por decisão administrativa. Logo a abrir, Vlahovic testou a atenção de Rui Patrício. O guarda-redes português fez, de resto, uma excelente exibição e salvou os romanos em cima do intervalo ao defender para o poste um desvio da Rabiot na pequena área.

A primeira parte teve poucas oportunidades: o melhor que a Roma conseguiu foi um remate de fora da área de Dybala que Szczesny defendeu com relativa facilidade. 

Parecia que só um lance de inspiração poderia resolver o encontro. E esse momento pelo qual se suspirava surgiu aos 51 minutos pelo improvável Mancini. O defesa, que esteve para sair por questões físicas logo nos minutos iniciais, assinou um golaço de fora da área e adiantou a Roma.
 

Em vantagem, os giallorossi, quais gladiadores, agarraram-se à magra vantagem. Acabaram por ganhar embora tenham tido muitos momentos de felicidade. A Juventus acertou duas vezes no mesmo poste direito da baliza de Patrício: primeiro Cuadrado, de livre direto, e depois... Mancini numa tentativa de corta.

A Vecchia Signora encostou a Roma com Chiesa e Di María a serem os homens mais perigosos. Valeu, ainda assim, São Patrício. O jogo ficou ainda marcado pela expulsão ridícula de Moise Kean: entrou aos 89 minutos e aos 90, foi expulso por agressão a Mancini.

José Mourinho celebrou, no banco, a vitória frente à Juventus, a primeira desde 2019, e a subida ao quarto lugar da Serie A.