A UEFA rejeitou, esta sexta-feira, um «acordo voluntário» com o Milan sobre a investigação a alegadas quebras do clube italiano quanto às regras do fair-play financeiro.

O organismo do futebol europeu explicou, em comunicado, que a recusa do acordo surge após «examinação atenta de toda a documentação e explicação entregue pelo clube».

Note-se que o emblema transalpino, liderado por um consórcio chinês, gastou mais de 200 milhões de euros em novos jogadores no defeso, incluindo a compra do português André Silva ao FC Porto.

Rapidamente foram levantadas questões acerca da estabilidade financeira do clube, sendo que a UEFA aponta «incertezas em relação ao refinanciamento dos empréstimos a serem pagos em outubro de 2018 e as garantias financeiras providenciadas pelo principal acionista». De salientar, ainda, que o fundo norte-americano Elliott emprestou mais de 300 milhões de euros ao Milan.

As finanças dos «rossoneri» voltam a ser alvo de avaliação no início de 2018. Possíveis sanções passam por limitar o número de inscritos nas provas da UEFA, bem como nos gastos com transferências e salários de jogadores.