O Milan venceu este sábado o Génova no estádio Luigi Ferraris por 2-1 e o triunfo da equipa de Marco Giampaolo promete ficar como um dos mais marcantes da época em Itália.

E porquê? Há vários motivos. Quatro expulsões - duas delas nos bancos de suplentes - e reviravolta do Milan após o Génova ter estado em vantagem são dois deles. Mas, entre estes, há muito mais para contar.

O guarda-redes do Milan, Reina, passou de vilão a herói: foi muito mal batido no 1-0, apontado num livre direto de Lasse Schone, aos 41 minutos. O dinamarquês deu efeito à bola e traiu o guardião espanhol, que viu a bola escapar dos braços.

O intervalo chegou com vantagem caseira no marcador, mas com a primeira das quatro expulsões: Saponara portou-se mal no banco do Génova e viu o cartão vermelho direto.

No reatamento, o português Rafael Leão foi lançado no Milan e viu Théo Hernández empatar aos 51 minutos.

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Pouco depois, nova expulsão no Génova, mas agora dentro de campo, no lance que ditou a reviravolta. Após recorrer às imagens do vídeo-árbitro, o árbitro Maurizio Mariani descortinou mão na bola de Biraschi, expulsou-o e assinalou uma grande penalidade que Kessié não desperdiçou (57m).

Aos 79 minutos, o Milan também ficou reduzido a dez, altura em que Calabria viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho.

Na compensação, houve ainda tempo para mais ânimos: Reina segurou o triunfo do Milan, ao defender uma grande penalidade a… Schone, precisamente quem tinha forçado o espanhol ao erro no 1-0. Pouco depois do lance, Castillejo também acabou expulso no banco de suplentes do Milan.

Triunfo épico que põe fim a três derrotas consecutivas do histórico emblema transalpino, agora 11.º classificado à condição, com nove pontos.

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