Youth League: Barcelona bate Benfica na final por 3-0

O Barcelona venceu a primeira edição da Youth League da UEFA ao bater o Benfica na final, em Colovray, na Suíça, por 3-0. A equipa da Luz entrou mais forte, mas sucumbiu a dois rápidos contra-ataques da equipa catalã na primeira parte, tendo desperdiçado, pelo meio, uma oportunidade clara para empatar, com um remate à trave, na conversão de uma grande penalidade. El Haddadi (fixem este nome) fechou o resultado com um chapéu de belo efeito nos últimos instantes da partida.

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Tal como tinha acontecido contra o Real Madrid, na meia-final, o Benfica entrou a mandar no jogo com Gonçalo Guedes, Rochinha e Nuno Santos muito ativos na frente de ataque no apoio a Romário Baldé, que tinha cumprido castigo no jogo com os merngues. Com o apoio de muitos emigrantes, a equipa portuguesa ameaçou marcar o primeiro golo, mas acabou ser o Barcelona a ganhar vantagem, aos 9 minutos, num lance individual de El Haddadi junto à linha de fundo a culminar com remate para defesa apertada de Graça que já nada pode fazer para suster a recarga de Tarín.

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A equipa comandada por João Tralhão não acusou o toque manteve a pressão e podia ter empatado, cinco minutos depois, na transformação de uma grande penalidade a punir uma falta de Godswill sobre Rochinha. No entanto, Romário Baldé, desde a marca dos onze metros, atirou em força e acertou em cheio na barra. O Benfica continuou a carregar, mas voltou a ser surpreendido pela velocidade estonteante de Traoré que, em corrida, passou por dois adversários antes de cruzar atrasado para a finalização fácil de El Haddadi. Um resultado pesado para a equipa da Luz que, até ao segundo golo, tinha tido mais bola e mais oportunidades.

O Benfica voltou a entrar forte na segunda parte num jogo ainda mais aberto e Gonçalo Guedes ainda acertou no poste, num lance em que estava em posição irregular. João Tralhão arriscou depois no ataque, abdicando de Gilson Costa para juntar Hidilberto Pereira a Romário Baldé. A equipa da Luz esteve muito perto de reduzir, na sequência de uma cabeçada do capitão João Nunes, aos 68 minutos, na sequência de um pontapé de canto, e, logo a seguir, num remate de longe de Gonçalo Guedes.

O Barcelona fechava-se a defender e saía a espaços, com as explosões de Traoré, com Graça a evitar, por duas vezes, o terceiro golo catalão. João Tralhão abdicou ainda do central Alfaiate para lançar João Gomes para o «tudo-por-tudo» final. Romário Baldé esteve muito perto do golo, num desvio de cabeça [grande defesa de Ondoa], Traoré também voltou a ameaçar, mas foi El Haddadi que fechou o resultado e o jogo com um chapéu cheio de classe a bater Graça pela última vez.