As Ligas Europeias consideram que o «sistema suíço» é uma melhoria relativamente a propostas apresentadas no passado para a reforma do formato da Liga dos Campeões a partir de 2024.

Após reunião do Conselho de Administração e de uma Assembleia Geral realizada com os seus membros, as Ligas Europeias referiram que a solução de «sistema suíço» bate «propostas mais radicais que surgiram em 2019», dizendo ainda que «é provável que o desenvolvimento das competições gere mais interesse».

Nessa altura, foi vincada a posição de criar uma Superliga Europeia, cujas intenções perderam força após a FIFA e as confederações, nomeadamente a UEFA, terem tomado uma posição sobre o assunto.

«As Ligas Europeias levantaram fortes preocupações sobre mais dias de jogos num sistema tão flexível, num calendário já muito congestionado. Também questionaram o possível impacto do acesso, bem como dos componentes comerciais, no equilíbrio desportivo e financeiro das ligas nacionais. Finalmente, discutiram várias opções em relação à redistribuição financeira», refere a nota das Ligas Europeias.

Este «sistema suíço» implicaria que 32 ou 36 equipas estariam divididas em grupos e jogariam dez partidas [sem defrontarem o mesmo adversário duas vezes, cinco em casa e cinco fora]. Porém, a pontuação seria global [como sucede com as divisões dentro de conferências nos desportos dos EUA] e os 16 primeiros classificados qualificavam-se para os oitavos, disputados ao estilo norte-americano: o primeiro frente ao 16.º, o segundo frente ao 15.º e assim sucessivamente.

Na semana passada, o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, mostrou-se a favor deste formato para as provas da UEFA, falando em «mais qualidade do que quantidade».