(Artigo atualizado com o comunicado dos responsáveis do estádio)

O diretor do Estádio Olímpico de Kiev que foi citado a admitir a segregação de negros e brancos no estádio durante os jogos, para evitar cenas semelhantes às que se passaram no jogo entre o Dinamo de Kiev e o Chelsea, jogo da Liga dos Campeões a contar para o grupo do FC Porto, nega que essa opção esteja a ser ponderada.

A UEFA já abriu um processo disciplinar ao clube ucraniano, que enfrenta três acusações, uma delas por comportamentos racistas. Uma filmagem gravou um ataque a quatro adeptos negros, que não passou despercebido à FARE, rede de anti discriminação, que endereçou o caso ao comité disciplinar da UEFA.

Numa entrevista na Rússia na sequência dos incidentes, recuperada pelo jornal norte-americano «The Washington Post», o diretor do Estádio Olímpico, Volodimir Spilchenko, foi confrontado com a sugestão de criação de um «setor negro» pelo próprio jornalista e considerou-a uma «boa ideia». «Provavelmente vamos ouvir a sua proposta», teria dito: «Estamos a tentar, talvez, fazer uma secção separada (para adeptos negros) de forma a evitar o racismo.» 

Entretanto, depois de a notícia ter sido divulgada, os responsáveis pelo estádio emitiram um comunicado em que desmente que essa separação seja uma opção. «Os jornalistas usaram apenas uma parte da resposta, ignorando a frase seguinte em que  o diretor geral expressava a sua opinião. Ele condenou categoricamente a ideia de um setor separado ou qualquer outra segmentação, mas estas palavras já não foram citadas», frisa a declaração.


 

 

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Posted by Olympic NSC on  Segunda-feira, 26 de Outubro de 2015