Uma. Duas. Três. Quatro. Cinco. O número de Liga dos Campeões conquistadas por Cristiano Ronaldo, tantas como o rival Barcelona, Bayern Munique e Liverpool, o adversário desta noite, e que fazem do astro luso o jogador com mais títulos na nova edição da Champions.

A epopeia começou na Rússia, em Moscovo. No Estádio Luzhniki, o seu Manchester United venceu o Chelsea nas grandes penalidades, após um empate a uma bola  – com o golo dos red devils a ser marcado, claro está, de CR7 – nos 120 minutos de jogo.

Foi preciso esperar mais seis anos para Ronaldo tocar novamente na «orelhuda», nome carinhosamente dado ao troféu da Champions, e já ao serviço do Real Madrid: em Lisboa, no Estádio da Luz, os merengues venceram o rival Atlético Madrid por 4-1 (após prolongamento), com o internacional português a apontar o último golo da partida e estabelecer assim o recorde de golos marcados numa edição da prova: 17.

Um par de primaveras depois, nova conquista blanca e outra vez frente ao mesmo adversário. Em Milão, no mítico San Siro, o encontro foi para grandes penalidades depois de um empate a um no tempo regulamentar, e foi do pé direito do avançado luso que saiu o pénalti decisivo para a conquista da 11.º Champions para o Real.

O ano passado, em Cardiff, o oponente foi a Juventus, mas o desfecho igual: vitória por 4-1, com dois golos do atual melhor jogador do mundo, e a 12.º «no bolso».

Neste sábado, mais um déjà vu. À boleia de Bale, e com a ajuda de Karius, Cristiano Ronaldo conquistou a quinta Liga dos Campeões, a terceira consecutiva e a quarta nos últimos cinco anos.

De resto, o Real Madrid é cada vez mais líder destacado no que ao número de Champions conquistadas diz respeito: são já 13, mais seis do que o AC Milan (7) e oito do que o Liverpool, Barcelona e Bayern Munique (5).