O Zenit de André Villas-Boas caiu da Liga Europa aos pés do Sevilha, campeão em título da segunda prova de clubes mais importantes da Europa.

FICHA DO JOGO ZENIT-SEVILHA

Os russos entraram em campo com o handicap de anular o golo de desvantagem trazido do Ramón Sanchez Pizjuan e isso parece ter prejudicado a performance da equipa.

O cenário agravou-se para os líderes da Liga Russa logo nos minutos iniciais, quando Vítolo cavou uma grande penalidade num lance com o defesa português Luís Neto.

Da marca do castigo máximo, Carlos Bacca não perdoou e aumentou a vantagem espanhola no conjunto da eliminatória.

A equipa de Hulk, Witsel e Danny acusou o toque e demorou a responder.

Ainda criou um par de oportunidades durante os primeiros 45 minutos, nomeadamente através do capitão Danny, que chamou a si a responsabilidade de empurrar a equipa para a frente.

Os russos estiveram, realmente, sobre brasas durante a fase inicial e só não sofreram o segundo golo porque Lombaerts, primeiro, e Smolnikov, depois, salvaram em cima de linha lances delineados por Carlos Bacca.

Da euforia ao balde de água fria

O intervalo fez bem à equipa da casa que surgiu no relvado completamente transfigurada. Shatov e Danny pegaram na equipa e foram retirando o ar ao Sevilha, que, a cada minuto, parecia refém junto à sua área.

A mudança de atitude promoveu a cambalhota no marcador, com os golos russos a serem apontados por Salamon Rondon e Hulk (remate de fora da área) em lances que contaram com a contribuição de Beto.

O internacional português viria, mais tarde, a recuperar das más abordagens com intervenções de nível, principalmente num voo a negar novo golo a Hulk, que foram mantendo os espanhóis vivos na discussão pela passagem às meias-finais.

Os espanhóis estiveram largos minutos sem conseguir esticar o seu jogo, mas, num ataque rápido conduzido por Vítolo, acabam por empatar o jogo num remate forte de Kevin Gameiro.

Estava, assim, desfeito o sonho de André Villas-Boas voltar a conquistar a Europa, caindo perante um Sevilha que parece talhado para jogos de mata-mata.

Além de Luís Neto e Danny, os russos contaram ainda com Hulk, Javi Garcia e Witsel a tempo inteiro, enquanto do lado sevilhano Beto e Daniel Carriço mereceram a confiança de Unay Emery.