Com a contratação de Óliver Torres o Sevilha passa a precisar de duas mãos cheias para contar os reforços da época. O clube andaluz é um dos mais ativos no mercado, nas grandes Ligas, mas o recorde para já mora na Alemanha. E o campeonato português é um caso à parte: tem cinco equipas que já alcançaram (ou passaram) a dezena de reforços, Em meados de julho, ainda com mês e meio de mercado pela frente.

O Sevilha de Julen Lopetegui, com o diretor-desportivo Monchi de regresso depois de ter deixado a Roma, tem nove reforços de raíz, além de ter contratado em definitivo Max Wober, que chegou por empréstimo do Ajax em janeiro.

Em Espanha o At. Madrid é outro dos clubes mais ativos no mercado, já com sete reforços, a começar por João Félix, a quarta maior transferência de sempre, e passando pelos ex-portistas Felipe e Herrera. Barcelona e Real Madrid não contrataram tanto, mas também gastaram muito: os catalães a passarem os 200 milhões de euros nas transferências de Griezmann, Frankie de Jong, Neto e Emerson, os merengues a rondarem os 300 milhões Eden Hazard, Luka Jovic, Éder Militão, Mendy e Rodrygo.

Inglaterra está para já bastante comedida no mercado de verão. Os grandes já gastaram dinheiro: o campeão Manchester City, que tem para já três reforços, contratou Rodri ao At. Madrid por 70 milhões, o Manchester United já terá gasto o mesmo em dois reforços (Daniel James e Wan.Bissaka), o Tottenham foi buscar Tanguy Ndombélé ao Lyon, por um valor estimado de 60 milhões. Mas os principais clubes têm feito apenas contratações cirúrgicas. E o clube mais ativo no mercado é um dos recém-promovidos.

Esse é um padrão que se repete. Também é assim na Alemanha, ainda que quase todos os clubes já tenham feito várias movimentações. O campeão Bayern Munique tem três reforços, o Borussia Dortmund tem cinco, tal como o Eintracht Frankfurt. 

Em Itália a Juventus já fez cinco contratações, aproveitando vários jogadores que estavam livres, como Aaron Ramsey, Rabiot ou Buffon, mas é o Inter um dos clubes mais ativos neste verão: em contraste com o Milan, que tem para já apenas dois reforços, ou com a Roma de Paulo Fonseca, que tem três reforços.

Em França o campeão PSG foi buscar até agora quatro reforços, mas é o Lyon, numa época em que ganhou lugar na fase de grupos da Champions, quem está mais ativo. O Marselha de André Villas-Boas é por outro lado um dos poucos clubes das grandes Ligas que ainda não contratou ninguém – o outro é o Newcastle, que está sem treinador.

Os treinadores portugueses na Ligue 1 estão de resto pouco ativos no mercado: o Bordéus de Paulo Sousa tem quatro reforços e o Mónaco de Leonardo Jardim contratou agora o guarda-rede Benjamin Lecomte, o primeiro reforço de raiz, depois de ter avançado para a compra do passe de Gelson Martins, emprestado na época passada.

Em Portugal, se os três grandes estão próximos no número de reforços, há várias equipas que estão praticamente a construir plantéis de raiz. A começar pelo Gil Vicente, de regresso à Liga em circunstâncias fora do comum.

O Maisfutebol olhou para o que andam a fazer os clubes nas grandes Ligas e no campeonato português e selecionou aqueles que estão mais ativos por esta altura no mercado. Clique na galeria associada para conferir.