O presidente do Barcelona, Joan Laporta, assumiu que quer tentar o regresso do futebolista argentino Lionel Messi ao clube, depois da saída há cerca de um ano para o Paris Saint-Germain, mostrando confiança que o atleta vai terminar a carreira com a camisola dos catalães.

«A etapa do Leo não terminou como todos queríamos. Acabou muito condicionada por questões económicas. Temos uma dívida moral para com ele. Gostaríamos que o fim da carreira dele fosse com a camisola do Barcelona e a ser aplaudido em todos os campos», referiu Laporta, à margem de uma cerimónia de celebração de um acordo com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), em Nova Iorque.

«É uma aspiração. Não há nada falado. Sinto-me responsável por este final. Creio que é um final provisório, creio que conseguiremos que esta aspiração seja uma realidade», referiu, sobre o desejo de ver Messi regressar a Barcelona.

Nos últimos dias, Laporta já tinha referido que se sentia «em dívida para com Messi».

Por outro lado, Laporta falou da situação de mercado do médio Frenkie De Jong e que, se o neerlandês quiser ficar, que deverá aceitar uma redução salarial considerável.

«Nós vamos fazer todos os possíveis para que ele fique e esperamos que o jogador também faça o possível para ficar. Todos temos de fazer um esforço», notou Laporta, frisando que o Barcelona tem clara «uma nova escala salarial e todos os jogadores têm de encaixar nela».

Nos últimos dias, foi ainda assunto a saúde económica do Barcelona na boca do treinador do Bayern, Julian Nagelsmann, que criticou a ação dos catalães no mercado, acusando-os de não terem dinheiro, mas de comprarem qualquer jogador. Laporta respondeu agora ao técnico, que viu sair Robert Lewandowski para o clube espanhol.

«O que pedia é que se concentrassem na sua conta-corrente, entrou lá dinheiro importante com a transferência do Lewandowski. Respeito todos e não me meto na economia dos demais», notou.