O treinador-adjunto do Liverpool, Pepijn Lijnders, assumiu que o português Diogo Jota tem um instinto atacante que é difícil de treinar, mas que a sua qualidade lhe permitiu uma rápida e eficaz adaptação ao jogo da equipa de Jürgen Klopp.

«O Jota está no mesmo nível técnico que os nossos três da frente [ndr: Mané, Salah e Firmino]. Eu já disse isto antes e todo o mundo consegue ver isso. Ser rápido e ter uma mente rápida é uma combinação letal para um avançado. Ele tem direção no jogo dele», afirmou, em declarações aos canais do Liverpool, apontando que o ex-Wolverhampton tem atributos positivos que são… difíceis de treinar.

«Ele tem posicionamento na área, muitas vezes está no lugar certo à hora certa. A intuição dele na área e o seu instinto puro é algo tão difícil de treinar. Eu ainda acho muito difícil treinar esse atributo», reconheceu, dizendo que o extremo sabe que tudo se trata do coletivo.

«O Diogo sabe que não se trata dele. Trata-se dele, do Sadio [Mané], do Bobby [Firmino], do Mo [Salah], é sobre o coletivo. É sobre o Divock [Origi], do Shaqiri, do Oxlade, de como eles podem relacionar-se e ajudarem-se mutuamente. A adaptação ao nosso estilo de pressão não é fácil, mas com ele acontece naturalmente», disse Lijnders, de 38 anos, que passou pelo FC Porto entre 2008 e 2014.

Na primeira época ao serviço do Liverpool, Diogo Jota leva 21 jogos e dez golos, tendo já ficado quase três meses ausente dos relvados devido a lesão, entre dezembro e março.