Em zona de despromoção no campeonato brasileiro, o CSA, próximo adversário do Flamengo de Jorge Jesus, atravessa uma situação complicada também a nível financeiro.

Pelo menos a avaliar pelo relatos que chegam do interior do clube, nomeadamente do guarda-redes Jordi, que gravou um vídeo, no centro de treinos, a expor problemas até ao nível da alimentação.

«Pedimos a marmita, só que nem talheres nós temos para comer. Temos que comprar a comida para almoçar, porque não tem almoço e ainda não temos talheres. É assim que é a recuperação do atleta. Difícil», começou por dizer o guardião, que recupera de lesão e não será opção para a visita ao líder.
 
«A gente procura fazer o melhor, mas um clube sério como esse deixa a desejar. Pelo menos uma refeição digna para que possamos trabalhar, alimentar-se e descansar um pouco para poder recuperar e voltar o quanto antes», acrescentou Jordi, que posteriormente pediu desculpa.

«Gostaria de pedir desculpas aos adeptos e ao Centro Sportivo Alagoano. Sempre tive respeito de todos aqui e é um sentimento mútuo. Infelizmente, falei de um assunto interno de uma maneira inapropriada. A minha ideia desde o início foi chamar a atenção para um assunto importante, porém em nenhum momento quis que o vídeo tivesse a intenção de magoar ou denegrir o ambiente dentro do CSA», escreveu no Instragram.

Rafael Tenório, presidente do clube de Alagoas, garante que os relatos são infundados.

«Nada disso é verdade. O CSA tem uma estrutura composta por grandes profissionais, setor médico, nutricional, profissionais competentes. O CSA é maior que qualquer comentário e qualquer posição individual», referiu o dirigente do clube que tem Argel (ex-Benfica e FC Porto) como técnico.